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Sobre Empatia...

Ouvimos tanto falar sobre Empatia.

Temos que ter empatia...

Coloque-se no lugar do outro....

O que não quero pra mim, não quero para o outro...

No entanto, será que estamos realmente colocando isso em prática?

Somos seres humanos e tão imperfeitos, porém devemos buscar essa capacidade em nossas vidas.

Muitas vezes, não compreendemos a dimensão do que essa palavra significa, para nós e para o outro.

Segundo o dicionário do Google, "Empatia é um substantivo feminino e é a faculdade de compreender emocionalmente um objeto, um quadro por exemplo. É ainda a capacidade de projetar a personalidade de alguém num objeto, de forma que este pareça impregnado dela"


"A Empatia envolve três componentes: afetivo, cognitivo e reguladores de emoções. O componente afetivo baseia-se em compartilhar, e na compreensão de estados emocionais de outros. O componente cognitivo refere-se à capacidade de deliberar sobre os Estados mentais de outras pessoas" (Wikipédia)


Achou complexo? Não era só nós colocarmos no lugar do outro?

Na minha opinião e seguindo tudo o que tenho estudado, inclusive sobre o tema, sobre as pessoas... É muito mais que isso.

Em uma linguagem simples e direta, Empatia é sentir... sim, sentir o que o outro realmente está sentindo. E é aí que tudo se torna mais difícil.

Você já deve ter ouvido diversas vezes a frase: "Eu imagino"

Imaginar como o outro se sente, não é sentir o que ele está sentindo. Por isso acredito que ter empatia é um exercício, que vai muito além de imaginar.



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Sentir a dor, a alegria, a vontade do outro, isso é ser empático. E mesmo não sendo fácil, pois de verdade esse negócio de empatia não é pra qualquer um, de fato vai além de só procurar se colocar no lugar do outro.

Algo que aprendi e que inclusive já ouvi nas minhas constantes buscas em aprender é que não devemos oferecer ao outro aquilo que não podemos entregar, ou seja, quando falamos: conta comigo ou o famoso "tamo junto", isso deve ser de fato verdade, deve ser genuíno...

Dizer por dizer, ou por educação, causará uma grande frustração no outro se ele realmente não puder contar contigo. Então se não puder entregar, não ofereça...

Fica claro que é muito mais do que Imaginar?

Quando sentimos, podemos realmente dizer que temos empatia ou que exercemos ela.

Vale refletir sobre isso, pensar em como você realmente se sente e colocar em prática. Isso tudo requer coragem, sim, coragem de estar disponível para o diferente, também remete a sair do que está confortável para nós, para fazermos pelo outro. Não é fácil e depende de cada um de nós.

Lembra do conceito da Wikipédia que trouxe a palavra impregnado? Sentir, significa que aquilo está dentro, ou seja, impregnado em nós e por isso repito, dependendo da pessoa, não é automático, não é como apertar um botão.

E daí, você pode se perguntar ou me perguntar, como fazemos? Como podemos sentir?

Conhecendo, vivenciando, experimentando, estudando, se aprofundando, exercitando aquilo que o outro está vivendo ou passando, por isso a parte de sair do confortável também se emprega quando falamos de empatia.

Torço por mim, por você, por nós... para que dê fato sejamos verdadeiramente empáticos, tenhamos um mundo diferente, onde haja mais ação e menos falação.



Por Tatiana Venditti




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